A África e a escravidão islâmica

Texto examina o uso de escravos africanos no período das grandes dinastias árabes. As bases das teorias racistas assentaram-se nesse período e foram reinvocadas repetidamente durante todo o período do tráfico transatlântico já na Idade Moderna.

Mercado de escravos em Zadib — Yemen. Página de livro com 50 pequenas histórias do poeta Al-Hariri (1054–1122) de Basra, Iraque, ilustrada por Al-Wasiti em 1237 — Versão digital disponível neste link. O comerciante, de turbante branco, apresenta um jovem a um cliente em pé à direita. Outros escravos aparecem sentados entre os dois.
Mercado de escravos em Zadib — Yemen. Página de livro com 50 pequenas histórias do poeta Al-Hariri (1054–1122) de Basra, Iraque, ilustrada por Al-Wasiti em 1237 — Versão digital disponível neste link. O comerciante, de turbante branco, apresenta um jovem (túnica verde) a um cliente em pé à direita. Outros escravos aparecem sentados entre os dois.

O termo “escravidão” está de tal forma associado ao imaginário de nosso período colonial e à escravidão africana na colonização das Américas que qualquer uso que se lhe faça em outro contexto e período necessita de muita cautela e de um verdadeiro esforço para despi-lo de algumas partes essenciais, e outras fantasiosas, que são de fato particulares de sua versão no Novo Mundo.

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